Através do cadastro feito na Fundação Dorina Nowill para cegos, a Biblioteca passou a receber doações de livros da literatura brasileira adulta, juvenil e infantil em Braille.
O objetivo é ampliar e diversificar os espaços e trabalhos oferecidos pela Biblioteca, bem como oferecer ao público de baixa visão ou cego, a possibilidade de utilizar a Biblioteca e o acervo diversificado em Braille.
“Há mais de seis décadas, a Fundação Dorina tem se dedicado à inclusão social das pessoas com deficiência visual. Através de projetos via Lei de Incentivo a Cultura em parceria com empresas, produz gratuitamente livros braile e livros falados (literários – Juvenil/Adulto), diretamente para pessoas com deficiência visual e para mais de 1.400 escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil”.
Para maiores informações e cadastro entre no site: http://www.fundacaodorina.org.br/.
VOCÊ SABE O QUE É BRAILLE???
Braille ou braile é um sistema de leitura com o tato para cegos inventado pelo francês Louis Braille no ano de 1827 em Paris. É um alfabeto convencional, cujos caracteres se indicam por pontos em alto relevo, percebido pelo tato. Um cego experiente lê até 200 palavras por segundo.
A partir dos seis pontos relevantes, é possível fazer 64 combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, números, sinais matemáticos e notas musicais.
História
Louis Braille perdeu a visão aos três anos. Quatro anos depois, ele ingressou no Instituto de Cegos de Paris. Em 1827, então com dezoito anos, tornou-se professor desse instituto. Ao ouvir falar de um sistema de pontos e buracos inventado por um oficial para ler mensagens durante a noite em lugares onde seria perigoso acender a luz, Louis Braille fez algumas adaptações no sistema de pontos em relevo. Em 1829, publicou o seu método. O Braille é um alfabeto convencional cujos caracteres se indicam por pontos em alto relevo. O deficiente visual distingue por meio do tato. Louis Braille morreu de tuberculose, em 1852, ano em que seu método foi oficialmente adotado na Europa e América.
Ao ver o código Braille pela primeira vez, fica-se perguntando como deve ser a escrita e a leitura desses pontinhos? E imagina-se o quanto é difícil aprender. Mas na verdade, tudo é uma questão de prática, como em qualquer aprendizagem.